Impacto da epicondilite lateral de cotovelo em adultos e suas terapias

Abstract

O presente estudo teve como objetivo fazer uma revisão bibliográfica da epicondilite lateral de cotovelo e suas terapias em indivíduos adultos. A epicondilite lateral de cotovelo é uma patologia degenerativa que vem a comprometer os tendões extensores do epicôndilo lateral pouco frequente à articulação. O paciente apresenta dores na região do epicôndilo irradiando para o antebraço, esse fator limita o indivíduo a realizar movimentos que utilizam as articulações do punho e do cotovelo. Na literatura estudada, encontrou-se que as terapias mais utilizadas como tratamento não cirúrgicos da epicondilite são métodos fisioterápicos, plasma rico em plaquetas e prescrição de exercícios. A fisioterapia teve uma resposta significativa na maior parte dos pacientes, seja com o tratamento a longo ou a curto prazo. Devido às suas características curativas, evidências apontam que a utilização de plasma rico em plaquetas diminui o tempo de recuperação e melhora os resultados no tratamento em relação à fisioterapia. As plaquetas irão atuar na hemostasia, reepitelização, além de possibilitar que fatores responsáveis pelo acionamento e migração das células que permitem a reparação da lesão. Por conseguinte, a aplicação de um fator autólogo tende a melhorar a cicatrização no local lesionado e através disso pode ativar substâncias que são compostas de modo direto pelas células locais. A prescrição de exercícios excêntricos resulta no fortalecimento e estimulação de mecanorreceptores em tenócitos para produzir colágeno, que é o principal componente celular que determina a recuperação de lesões nos tendões. Além disso, o treinamento excêntrico pode induzir resposta que normaliza as altas concentrações de glicosaminoglicanos. De acordo com os resultados dos estudos, esses três métodos são os tipos de tratamentos não cirúrgicos mais utilizados para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.