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Título : Nanopartículas de PIBCA revestidas com polissacarídeos contendo oncocalixona A : atividade frente a células MDA-MB-231, interação com albumina e ativação do sistema complemento
Autor : CAVALCANTI, Iago Dillion Lima
Palabras clave : Nanopartículas poliméricas; Oncacolixona A; Proteína C 3; Poli(isobutilcianoacrilato); Fluorescência intrínseca
Fecha de publicación : 23-feb-2024
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : CAVALCANTI, Iago Dillion Lima. Nanopartículas de PIBCA revestidas com polissacarídeos contendo oncocalixona A: atividade frente a células MDA-MB-231, interação com albumina e ativação do sistema complemento. 2024. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Resumen : A oncocalixona (oncoA) é uma quinona isolada principalmente do cerne do caule da Cordia oncocalyx que apresenta propriedades terapêuticas, como atividades citotóxicas, antioxidantes, antiplaquetária, analgésica e anti-inflamatória, porém apresenta efeitos toxicológicos a nível renal, pulmonar e cardíaco. Buscando aprimorar a estabilidade de moléculas em meio biológico e reduzir sua toxicidade, a encapsulação de fármacos em nanocarreadores tem sido cada vez mais frequente, possibilitando a liberação controlada, direcionando a sítios-alvo, aumentando a atividade terapêutica e consequentemente reduzindo a toxicidade. Apesar dos benefícios, entender o comportamento dos nanossistema no organismo permite assegurar a permanência por tempo apropriado para liberação controlada do fármaco, melhorando seu perfil farmacocinético, sem ativar o sistema complemento. Este estudo teve como objetivo avaliar as nanopartículas de poli(isobutilcianoacrilato) (PIBCA) revestidas com polissacarídeos contendo oncoA quanto a atividade antiproliferativa frente células MDA-MB-231, interação com albumina e ativação do sistema complemento. Para isso, avaliamos a atividade citotóxica, inibição da migração celular e captura celular da oncoA encapsulada em nanopartículas de PIBCA revestidas com fucana (oncoA-NP-Fuc) frente a células MDA-MB-231. Estudamos o perfil de interação das nanopartículas de fucana (NP-Fuc) com a albumina, assim como investigamos a fluorescência intrínseca da oncoA. Além disso, verificamos o comportamento de nanopartículas de PIBCA revestidas com fucana, levana ou quitosana obtidas por técnica de polimerização por emulsão aniônica (AEP) (Fuc-NPs-AEP, Lev-NPs-AEP e Chi-NPs-AEP) e polimerização por emulsão em radicais redox (RREP) (Fuc-NPs-RREP, Lev-NPs-RREP e Chi-NPs-RREP) na ativação do sistema complemento. Como resultados, observamos que as nanopartículas apresentaram tamanhos que variaram de 98.98 ± 0.48 nm a 659.9 ± 38.97 nm, com carga de superfície que variou de negativa para as nanopartículas de fucana (-43.1 ± 1.20 mV a -25.8 ± 1.56 mV), positiva para as nanopartículas de quitosana (+52.7 ± 1.32 mV a +27.3 ± 0.35 mV) e neutra para as nanopartículas de levana (-0.7 ± 0.15 mV a +19.6 ± 1.04 mV). As oncoA-NP-Fuc apresentaram atividade antiproliferativa contra células MDA-MB-231, sendo capturas pelas células de câncer nos primeiros 15 min após exposição, e inibindo a migração celular, destacando a atividade da oncoA, assim como também de uma possível atuação sinérgica com a fucana. A oncoA também demonstrou ser uma molécula que apresenta fluorescência intrínseca, podendo ser utilizada como um marcador fluorescente em estudos de captura celular. As NP-Fuc interagem com a albumina através dos grupos sulfatos presentes na fucana com a porção amina e amida da albumina, mostrando que a interação ocorre de forma imediata. Com relação a ativação do sistema complemento, as Fuc-NPs e Lev-NPs ativam o sistema complemento, enquanto as Chi-NPs não são fortes ativadoras do sistema complemento. Em que a adsorção da albumina na superfície das nanopartículas reduz a ativação do sistema complemento, provavelmente por inibir a presença de grupos químicos que tem afinidade com as proteínas opsoninas C3 e C3b. Neste contexto, foi possível obter 12 nanopartículas de PIBCA revestidas com polissacáridos com ou sem albumina adsorvida, ao qual se mostram nanopartículas promissoras, versáteis e podem ser estudadas para futuras aplicações terapêuticas, com o aproveitamento das características físico-químicas dos polissacarídeos de revestimento.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56309
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Ciências Biológicas

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