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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56790
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Title: | Efeitos de ciclos recorrentes de seca na dinâmica de carbono, relações hídricas e a influência da fotossíntese corticular em uma espécie nativa de floresta seca |
Authors: | CORDEIRO, Joana Sherylyn Nicodemos |
Keywords: | Carboidratos; Caule verde; Fotossítese não foliar - plantas jovens |
Issue Date: | 27-Feb-2024 |
Publisher: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citation: | CORDEIRO, Joana Sherylyn Nicodemos. Efeitos de ciclos recorrentes de seca na dinâmica de carbono, relações hídricas e a influência da fotossíntese corticular em uma espécie nativa de floresta seca. 2024. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Ambientes secos podem exercer forte influência na sobrevivência e distribuição das espécies. Assim, ao longo da evolução, as plantas desenvolveram estratégias a fim de tolerar condições ambientais limitantes através de uma dinâmica de carbono eficiente, capacidade fotossintética em tecido não foliar, assim como capacidade de “memorizar” eventos de estresse prévios. O estudo investigou as estratégias ecofisiológicas adotadas por uma espécie de caule verde, em resposta a ciclos recorrentes de seca. Um experimento controlado foi realizado com plantas jovens da espécie, divididas em quatro tratamentos: controle (CO), controle + exclusão de luz no caule (CE), déficit hídrico (D) e déficit + exclusão de luz no caule (DE) e submetidas a dois ciclos de seca recorrente, intercalados por um período de reidratação. Foram avaliados parâmetros de crescimento, status hídrico, condutância estomática (gs), atividade fotoquímica, pigmentos fotossintéticos e dosagem de carboidratos não estruturais (CNE). Dentre os parâmetros de crescimento avaliados, apenas o número de folhas foi 3x maior no tratamento CE em comparação com os tratamentos D e DE, durante o primeiro ciclo de seca. O conteúdo hídrico se manteve elevado em todos os tratamentos, mesmo quando a disponibilidade de água no solo reduziu em 90% no tratamento de déficit hídrico em relação ao controle durante o segundo ciclo. As plantas submetidas ao déficit hídrico, no ciclo 1, reduziram a gs após três dias sem rega em relação ao tratamento controle, enquanto no segundo ciclo, essa redução ocorreu mais tardiamente (após nove dias de suspensão hídrica), indicando uma estratégia de memória ao estresse anterior. Há uma concentração considerável de clorofila a no caule, embora mais baixa que a observada na folha, porém os valores de fluorescência da clorofila pouco foram alterados sob déficit hídrico. A concentração de CNE durante o segundo ciclo foi 63% menor nos tratamentos D e DE quando comparados com os tratamentos CO e CE. Em contrapartida, o particionamento desses carboidratos entre os diferentes órgãos não muda durante todo experimento, sendo preferencialmente alocado para caule e raiz. Nossos resultados sugerem que a sobrevivência das plantas sob deficiência hídrica é mantida pela manutenção de um elevado status hídrico, por controle da gs, redução do número de folhas e redução na biomassa subterrânea. E ainda, que a atividade fotossintética no caule pode ter um papel destacado na tolerância à seca desta espécie, não observado em indivíduos jovens, mas que pode ser destacado sob condições de campo em indivíduos adultos. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56790 |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal |
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