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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57657
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Título : | O Tratamento da Vítima Nos Crimes Contra a Dignidade Sexual no Processo Penal Brasileiro: Uma análise sobre a evolução da proteção à mulher e a sua (in)suficiência para evitar a revitimização |
Autor : | NASCIMENTO, Giullia Dandara Rocha |
Palabras clave : | revitimização; gênero; crimes contra a dignidade sexual; Lei Mariana Ferrer; Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero |
Fecha de publicación : | 21-mar-2024 |
Citación : | NASCIMENTO, Giullia Dandara Rocha. O tratamento da vítima nos crimes contra a dignidade sexual no processo penal brasileiro: uma análise sobre a evolução da proteção à mulher e sua (in)suficiência para evitar a revitimização. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Direito) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Resumen : | A vitimização secundária (ou revitimização), no âmbito dos processos de crimes contra a dignidade sexual, é um fenômeno recorrente e intimamente relacionado com as assimetrias de gênero enraizadas na sociedade. Partindo desse pressuposto, o presente trabalho buscou analisar os mecanismos criados para enfrentar essa problemática, investigando se são suficientemente aptos para efetivamente impedir a ocorrência desse fenômeno no contexto do processamento dos crimes sexuais. Inicialmente, procurou-se examinar o conceito de vítima, a evolução histórica do papel ocupado por ela no bojo do processo penal, bem como o tratamento que é dado às vítimas de crimes contra a dignidade sexual. Em seguida, debruçou-se a investigar a influência que o gênero exerce no tratamento dado às vítimas de crimes sexuais e no fenômeno da vitimização secundária. Posteriormente, dedicou-se a averiguar os mecanismos criados, nos últimos anos, para o enfrentamento da revitimização, em especial a Lei Mariana Ferrer e o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero. Por fim, buscou-se analisar a (in)suficiência dos supracitados mecanismos para evitar a ocorrência da revitimização. Chegou-se à conclusão de que tais mecanismos são inaptos para solucionar o problema, por não abordarem a capacitação de todos os operadores do direito para atuar com perspectiva de gênero, além de não apresentarem mecanismos de proteção realmente inovadores ao ordenamento jurídico brasileiro. Contudo, tratam-se de importantes pontos de partida para o desenvolvimento de medidas de enfrentamento à violência institucional de gênero. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57657 |
Aparece en las colecciones: | (CCJ) - TCC - Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação |
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