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Título: Análise da autofagia e perfil imunológico de pacientes infectados pelo Mycobacterium leprae com reações hansênicas
Autor(es): CERQUEIRA, Débora Dantas Nucci
Palavras-chave: Mycobacterium leprae; Hansenías; Reações hansênicas; Xenofagia
Data do documento: 28-Fev-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CERQUEIRA, Débora Dantas. Análise de autofagia e perfil imunológico de pacientes infectados pelo Mycobacterium leprae com reações hansênicas. 2024. Dissertação (Mestrado em Biologia Aplicada à Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: O Mycobacterium leprae é um patógeno intracelular obrigatório causador da hanseníase, uma doença crônica que representa um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Durante a doença, os pacientes estão sujeitos às reações hansênicas, condições de exacerbação da resposta inflamatória localizada (tipo 1 - RT1) ou sistêmica (tipo 2 - RT2). Há diferentes mecanismos imunológicos relacionados à identificação e remoção de bactérias, um deles, a xenofagia, é um tipo de autofagia seletiva. Existem poucos estudos relacionando o processo autofágico com os episódios reacionais. O objetivo do estudo foi analisar o papel da autofagia em linfócitos, monócitos e neutrófilos derivados de pacientes com RT1 e RT2 recrutados nos Serviços de Referência para Hanseníase dos municípios de Caruaru e Recife/PE, em comparação ao grupo controle (indivíduos saudáveis). Além das marcações para caracterização dos linfócitos (anti-CD45, anti-CD3, anti-CD4 e anti-CD8), monócitos (anti-CD45 e anti-CD14) e neutrófilos (anti-CD45, anti-CD15, anti-CD16 e anti-CD66b), também ocorreu marcação para a análise de moléculas relacionadas ao reconhecimento de patógenos e processo autofágico: anti-TLR2, anti-TLR4, anti- Caspase-1, anti-LC3B e anti-LAMP1 através da citometria de fluxo e ensaio de imunofluorescência para a Caspase-1. O soro foi utilizado para a dosagem das citocinas inflamatórias: IL-12p70, IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10 e TNF. Para análise estatística foi realizado o ANOVA one-way seguido do teste de Tukey, onde foi considerado significante p<0,05. Os resultados da citometria de fluxo indicam uma maior frequência de LC3B, LAMP1 e Caspase-1 no grupo RT2. Já o TLR2 encontra-se mais expresso nas células TCD4+ de pacientes com RT2, enquanto que o TLR4 está mais expresso nas TCD8+ dos grupos reacionais (RT1 e RT2). Nas análises de imunofluorescência houve uma maior expressão de Caspase-1 no grupo RT2, quando comparado ao controle, que junto com os dados da citometria, indicam a presença do processo inflamatório e autofágico. Os níveis das citocinas inflamatórias apresentaram um aumento no grupo RT2, comparado ao grupo RT1, o que pode estar relacionado ao esquema de tratamento. Apesar dos nossos resultados apresentarem um grande avanço no entendimento da imunopatologia das reações do tipo 2, visto que não há trabalhos na literatura explorando o papel da xenofagia em pacientes com RT2, estudos adicionais precisam ser realizados para melhor caracterização dos mecanismos imunes envolvidos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57745
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Aplicada à Saúde

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