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Título : Avaliação de componentes de flores de Moringa oleifera quanto à atividade antiparasitária contra Trypanosoma cruzi e Leishmania spp. e à ação imunomoduladora em células infectadas
Autor : VILA NOVA, Isabella Coimbra
Palabras clave : Inibidor de protease; moringa oleifera; atividade antiparasitária; metabólitos secundários
Fecha de publicación : 22-feb-2024
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : VILA NOVA, Isabella Coimbra. Avaliação de componentes de flores de Moringa oleifera quantoà atividade antiparasitária contra Trypanosoma cruzi e Leishmania spp. e à ação imunomoduladora em células infectadas. 2024. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Resumen : A doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, ocorre principalmente na América Latina e é potencialmente letal. Estima-se que 6 a 7 milhões de indivíduos estejam infectados por T. cruzi em todo o mundo. Por sua vez, a leishmaniose é uma doença infecciosa causada por mais de 20 espécies de protozoários do gênero Leishmania. Cerca de 1 milhão de novos casos ocorrem anualmente, com 26.000 a 65.000 mortes. As flores de Moringa oleifera (Moringaceae) contêm polifenóides, alcalóides, taninos, flavonóides, vitaminas, minerais, esteróides, carotenóides e um inibidor de tripsina (MoFTI). A busca por novos antiparasitários mais seletivos e que causem menos efeitos adversos é urgente. A presente tese descreveu em um capítulo de livro o potencial de preparações diversas de M. oleifera em estratégias de controle das doenças tropicais negligenciadas e avaliou o inibidor de tripsina (MoFTI) e frações ricas em metabólitos secundários obtidas de flores de Moringa oleifera quanto ao potencial antiparasitário contra T. cruzi, Leishmania braziliensis e Leishmania infantum, bem como quanto ao efeito imunomodulador sobre células mononucleares de sangue periférico humanas (PBMCs) infectadas pelo T. cruzi. Flores frescas foram homogeneizadas com água destilada para obtenção do extrato aquoso (EA), a partir do qual MoFTI foi isolado por cromatografia de afinidade em coluna Tripsina-Agarose. Já as frações ricas em metabólitos (F1 a F4) foram obtidas a partir de EA por extração em fase sólida SPE-C18, utilizando soluções com diferentes polaridades. Análise por HPLC revelou a presença de flavonoides apenas em F3 e F4. Dessa forma, MoFTI, F3 e F4 foram avaliados quanto ao efeito na sobrevivência de tripomastigotas de T. cruzi, acarretando lise com CL50 (concentração letal para 50% dos parasitas) de 43,5, 358,38 e 248,73 μg/mL, respectivamente. Não foi detectada citotoxicidade para PBMCs de MoFTI (CC50 >500 μg/mL), F3 e F4 (CC50 > 2000 μg/mL), sendo obtidos, respectivamente, índices de seletividade (IS) de >11,48, >5,58 e >8,04 para tripomastigotas de T. cruzi. PBMCs infectadas por T. cruzi tratadas com MoFTI (43,5 ou 87,0 μg/mL), F3 (358 ou 716 μg/mL) e F4 (248 ou 497 μg/mL) mostraram secreção aumentada das citocinas pró- inflamatórias TNF-α e IFN-γ. Adicionalmente, houve estímulo da liberação de IL-10 por células tratadas com MoFTI, de IL-17 por células tratadas com F3 ou F4, e de IL-2 por células tratadas com F4. Ação leishmanicida foi detectada para promastigotas de L. braziliensis com CL50 de 138,82 (IS= >3,60), 177,77 (IS= > 11,25) e 175,75 μg/mL (IS= >11,37) para MoFTI, F3 e F4, respectivamente. Para promastigotas de L. infantum, MoFTI e F3 apresentaram ação leishmanicida com CL50 de 268,6 μg/mL (IS >1,86) e 1347,61 μg/mL (>1,48), respectivamente, enquanto F4 (2000 μg/mL) não afetou a sobrevivência dos parasitas. PBMCs infectadas por L. brasiliensis tratadas com MoFTI, F3 e F4 não alteraram a liberação de citocinas em PBMCs infectados. Os dados revelados neste trabalho apontam MoFTI, F3 e F4 como agentes antiparasitários contra T. cruzi, L. braziliensis e L. infantum com baixa toxicidade para células humanas, bem como potencial imunomodulador sobre a infecção de PBMCs por T. cruzi.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58071
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Ciências Biológicas

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