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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58159
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Título: | Caracterização química, atividades antioxidante e anticâncer in vitro de Alpinia purpurata (Viell.) K. Schum e Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt. & R.M. Sm |
Autor(es): | SILVA, Marília Alves da |
Palavras-chave: | Alpinia; Caracterização quimica; Antioxidante; Citotóxica; Câncer |
Data do documento: | 26-Set-2024 |
Citação: | SILVA, Marília Alves da. Caracterização química, atividades antioxidante e anticâncer in vitro de Alpinia purpurata (Viell.) K. Schum e Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt. & R.M. Sm. 2024. 53 f. TCC (Graduação) - Curso de Ciências Biológicas - Bacharelado, Departamento de Antibióticos, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | A utilização de produtos naturais, particularmente da flora, com fins medicinais, nasceu com a humanidade. Indícios do uso de plantas medicinais e tóxicas foram encontrados nas civilizações mais antigas, servindo como importante fonte de compostos biologicamente ativos. Hoje em dia, a importância dos produtos naturais é confirmada através dos fármacos advindos dos compostos presentes em plantas, como os fármacos dito antineoplásicos: vinca, vimblastina e paclitaxel. Além disso, os óleos essenciais e extratos vindos do metabolismo secundário das plantas vêm sendo utilizados em muitos estudos a respeito das atividades biológicas que beneficiam a sociedade. Com base nisso, o presente estudo possui o objetivo de analisar a constituição química, a atividade antioxidante e a atividade citotóxica in vitro dos óleos essenciais de Alpinia purpurata (OEAp), Alpinia zerumbet (OEAz) e extratos de A. purpurata. Os óleos essenciais (OE) foram extraídos por hidrodestilação e após submetidos a análise foi feita a identificação dos compostos foram avaliados como majoritários o β-cariofileno que expressou 16,29 % no OEAp e o trans-β-Terpineol que expressou 21,26 % no OEAz. Os extratos foram extraídos pelo aparelho Soxhlet, que utiliza solventes de acordo com a ordem crescente de polaridade, foram eles o hexano (Hex), acetato de etila (AcOEt) e metanol (MeOH) a identificação dos compostos foi feita por bioprospecção fitoquímica. A atividade antioxidante das amostras se deu a partir do uso do radical 2,2-difenil-1-picril-hidrazil (DPPH). Os OEs e o extrato Hex não tiveram ação nessa metodologia, enquanto os extratos de AcOEt e MeOH obtiveram percentual de sequestro do radical de 52,10 e 52,45 %, respectivamente na maior concentração testada de 500 μg/mL. O ensaio de citotoxicidade in vitro envolveu linhagens cancerígenas e não cancerígenas, foi utilizado o método do brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2- il]-2,5-difeniltetrazólio (MTT), como controle positivo foi utilizado o paclitaxel (10μg/mL), e as amostras foram testadas em uma concentração máxima de 50 μg/mL. As substâncias que apresentaram inibição maior que 70% foram OEAp, que inibiu o crescimento em 97,57 %, OEAz inibiu em 87,79 %, Hex inibiu em 97,03 % e AcOEt 81,29 % na HL-60 (Leucemia Promielocítica Aguda). Na linhagem HeLa (Carcinoma cervical humano), OEAp causou inibição de 74,51 % e OEAz inibiu 76,68 %. OEAp inibiu 79,79 %, 90,86 % e 88,49 %, na MCF-7 (câncer de mama humano), na L929 (fibroblasto do tecido conjuntivo subcutâneo de Mus musculus) e Vero CCL-81 (célula epitelial de rim de macaco verde), respectivamente. A CI50 das amostras variou entre 9,39 para OEAp na linhagem Vero CCL81 e 38,29 μg/mL para OEAz na linhagem HL-60. Ademais, o cálculo do índice de seletividade mostrou maior seletividade de OEAp para as linhagens cancerígenas em relação a L929 e Vero CCL-81. Portanto, os óleos essenciais e extratos de Alpinia demonstraram resultados promissores para os ensaios da citotoxicidade. Por isso, são necessárias mais pesquisas que investiguem os mecanismos de ação de seus compostos. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58159 |
Aparece nas coleções: | (CB) - TCC - Ciências Biológicas (Bacharelado) |
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