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Título: Physalis angulata como um agente antiproliferativo no tratamento de câncer de mama: uma revisão integrativa
Autor(es): LIMA, João Lucas da Silva
Palavras-chave: Physalis angulata; Fitoterápicos; Citotoxidade; Câncer de mama; Células MCF-7 e MDA-MB-231
Data do documento: 10-Set-2024
Citação: LIMA, João Lucas da Silva. Physalis angulata como um agente antiproliferativo no tratamento de câncer de mama: uma revisão integrativa. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso ( Bacharelado em Farmácia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: O câncer é uma das principais causas de mortalidade no mundo, representando um grave problema de saúde pública. Este trabalho investiga as propriedades anticancerígenas da planta Physalis angulata, com foco no câncer de mama, o tipo mais comum entre as mulheres. Os principais tipos de câncer de mama incluem o carcinoma ductal in situ, lobular in situ, ductal invasivo e lobular invasivo. Fatores de risco incluem idade, histórico familiar, mutações genéticas como BRCA1 e BRCA2. Diante disso, o objetivo principal deste estudo é avaliar a eficácia dos compostos bioativos da Physalis angulata na inibição da proliferação celular, indução de apoptose, bloqueio do ciclo celular e indução de estresse oxidativo em células cancerígenas de mama, particularmente em linhagens celulares MCF-7 e MDA-MB-231. Para alcançar esses objetivos, foi realizada uma revisão bibliográfica, sendo analisados artigos publicados entre 2000 e julho de 2024, nas bases Periódicos CAPES, BVS e PubMed, usando os descritores "Physalis angulata" e "cancer". Apenas estudos sobre células de câncer de mama foram incluídos. Os métodos incluíram ensaios de viabilidade celular, testes de apoptose, análise do ciclo celular e medições de espécies reativas de oxigênio (EROs). Portanto, os resultados indicaram que os compostos isolados da Physalis angulata apresentaram atividade anticancerígena significativa. Em particular, a fisagulida Y demonstrou potente atividade antiproliferativa, com um IC50, ou seja, a concentração necessária para inibir 50% do crescimento celular, de 18,02 ± 7,15 μM em células MCF-7. Além do mais, outros compostos, como o fisapubenolida, também demonstraram eficácia na indução de apoptose e bloqueio do ciclo celular, como também o próprio extrato etanólico da planta apresentou efeito antiproliferativo em modelos animais e sinergismo com a doxorrubicina, uma quimioterapia amplamente utilizada no tratamento do câncer. Conclui-se, assim, que a Physalis angulata possui potencial terapêutico significativo no tratamento do câncer de mama, oferecendo uma base promissora para o desenvolvimento de novos agentes anticancerígenos. Entretanto, estudos futuros devem focar na elucidação dos mecanismos moleculares detalhados e na avaliação clínica destes compostos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58812
Aparece nas coleções:(TCC) - Farmácia

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