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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58896
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Title: | Leite A2A2 e inovações no mercado de derivados lácteos: uma revisão da literatura |
Authors: | SILVA, Beatriz Santana da |
Keywords: | Beta-caseína A2; Beta-casomorfina 7; Cadeia láctea A2; Indústria de laticínios |
Issue Date: | 10-Oct-2024 |
Citation: | SILVA, Beatriz Santana da. Leite A2A2 e inovações no mercado de derivados lácteos: uma revisão da literatura. 2024. 55 f. TCC (Graduação) - Curso de Química Industrial, Departamento de Engenharia Química, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | O leite de vaca possui uma composição nutricional benéfica para o corpo humano, dentre seus componentes principais, destacam-se as proteínas, carboidratos, lipídeos, sais minerais e vitaminas. No âmbito das proteínas, 80% são formadas por caseínas, que são distribuídas principalmente pela αs1-caseína, αs2-caseína, β-caseína e k-caseína. Cerca de 25-30% do total das caseínas são formadas por beta-caseínas, que podem ser encontradas na forma A1 e A2. O leite tradicional, originário de vacas que possuem o alelo A1 no seu genótipo, possui na composição a proteína beta-caseína A1, que atua como facilitadora da liberação de um peptídeo opioide chamado beta-casomorfina 7 (BCM-7) durante a digestão do alimento. Por sua vez, o BCM-7 confere prováveis complicações à saúde humana principalmente em indivíduos geneticamente suscetíveis, como o desconforto digestivo. Com isso, o objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão da literatura sobre o leite A2A2 e inovação mercado de derivados lácteos. Além disso, estudar acerca do crescimento do mercado no Brasil, o perfil dos consumidores e as projeções de mercado no âmbito global. De acordo com a revisão, foi concluído que o leite A2 é considerado um alimento de melhor digestão pela ausência da proteína beta-caseína A1, por isso é indicado para indivíduos alérgicos ao leite tradicional. Ademais, a literatura aponta que o leite A2 é benéfico para o intestino humano aumentando a imunidade, além de poder reduzir a concentração de lipídios LDL e o colesterol do organismo humano, prevenindo doenças cardiovasculares. No quesito derivados, há a possibilidade de diversificar ainda mais os produtos com o selo A2, o que implicaria novas oportunidades para pesquisadores, fazendas produtoras e a indústria. No Brasil, a cadeia láctea A2 ainda é recente, existindo alguns desafios para os interessados em ingressar neste mercado superarem, tais como: mercado econômico, investimentos nas fazendas produtoras, parceria entre as indústrias e os produtores, melhoramento genético, regulamentação, certificação, desenvolvimento de produtos e marketing. Em suma, o trabalho foi relevante para estudar diversos aspectos que tangem o mercado de leite A2, podendo servir como base para novas pesquisas e estudos na área. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58896 |
Appears in Collections: | (TCC) - Química Industrial |
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