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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59006

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Título: Quando cantam as ruínas: a apropriação da preexistência pelo projeto contemporâneo
Autor(es): Teixeira, Jonas Rafael Melo
Palavras-chave: Ruínas; Arquitetura contemporânea; Apropriação; Preexistência; Restauro
Data do documento: 23-Mar-2024
Citação: Teixeira, Jonas Rafael Melo. Quando cantam as ruínas: a apropriação da preexistência pelo projeto contemporâneo. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: Torna-se importante na atuação hodierna do arquiteto a relação com a preexistência e o diálogo antigo-novo que ele estabelecerá no projeto de intervenção, visto que o contemporâneo pode qualificar uma construção que não era extraordinária, seja na sua significância ou mesmo nos aspectos materiais, e, levar, inclusive, ao seu reconhecimento patrimonial pós-intervenção. Nesse sentido, as ruínas são um profícuo campo devido ao seu elevado caráter simbólico em uma materialidade fragilizada. Assim, consideramos importante investigar projetos arquitetônicos contemporâneos que, independente de existir qualquer reconhecimento ou valorização da preexistência arruinada, conseguem tirar partido desta e não iniciam pela solução talvez mais óbvia, fácil ou simplista que seria demolir tal preexistência. Para isso, foram elegidas como estudos de casos a Capela de Santana ao Pé do Morro, de Éolo Maia e Jô Vasconcellos, em Ouro Branco (MG); e a Capela Imaculada Conceição, também denominada como Capela Brennand, de Paulo Mendes da Rocha e Eduardo Colonelli, no Recife (PE), a fim de compreender como os arquitetos buscaram apropriar-se dessas ruínas presentes no sítio na concepção projetual e apreender como se deu a relação entre a preexistência e a novidade nesse processo. As conclusões aqui encontradas podem enriquecer o debate sobre o tratamento da materialidade e a imaterialidade na arquitetura, como observa Vieira-de-Araújo (2020; 2022), quanto sobre o diálogo antigo-novo na contemporaneidade, especialmente ao lidar-se com bens que não são reconhecidos patrimonialmente ou, pelo menos, até então. Além de colaborar para as discussões sobre o importante papel do arquiteto e urbanista ao trabalhar com a preexistência na contemporaneidade e sua formação para o exercício de “escuta”, como cita Carbonara (2013; 2023), para uma relação coerente e assertiva com bens preestabelecidos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59006
Aparece nas coleções:(TCC) - Arquitetura e Urbanismo

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