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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59051
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Título: | Estudo da toxicidade oral em doses repetidas por 28 dias de um novo complexo de Vanádio IV em camundongos |
Autor(es): | BARBOSA, Diego Oliveira |
Palavras-chave: | Vanádio; Hepatotoxidade; Camundongos; Toxicidade oral; Antioxidante |
Data do documento: | 18-Out- 24 |
Citação: | Barbosa, Diego Oliveira. Estudo da toxicidade oral em doses repetidas por 28 dias de um novo complexo de Vanádio IV em camundongos. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | As propriedades farmacoterapêuticas dos compostos de vanádio são demonstrados em diferentes estudos, sobretudo as ações antitumorais e antidiabéticas. Entretanto, o uso clínico desses compostos é limitado devido à sua elevada toxicidade, associada ao intenso estresse oxidativo. Nesse contexto, o desenvolvimento de novos compostos de vanádio com ligantes antioxidantes, como o ácido ascórbico, surge como uma estratégia promissora para potencializar suas propriedades terapêuticas e reduzir sua toxicidade. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade oral em doses repetidas por 28 dias de um novo complexo de Vanádio (IV) ligado ao ácido ascórbico em camundongos. Foram utilizados camundongos Swiss fêmeas (30 ± 3g) e machos (35 ± 3g), entre 6 e 9 semanas, divididos em 4 grupos (N=5): Controle, tratado com 50mg/kg (VM50/VF50), tratado com 100mg/kg (VM100/VF100) e tratado com 150mg/kg (VM150/VF150). Durante o período experimental, a massa corporal, o consumo alimentar e hídrico, a temperatura retal e a glicemia pós-prandial foram monitoradas. Ao término do tratamento, os animais foram eutanasiados para análises bioquímicas, hematológicas e histopatológicas. O composto de vanádio (IV) utilizado não apresentou alterações comportamentais, letargia, convulsões, sangramentos, febre ou morte, assim como outros sinais de toxicidade. Contudo, observou-se redução significativa no ganho de peso corporal, consumo alimentar e hídrico, principalmente em doses mais altas, além de diminuição na massa dos órgãos reprodutivos das fêmeas. Os biomarcadores bioquímicos utilizados, como ALT, AST, ureia e creatinina, apontaram lesões hepáticas e renais. Elevações de ALT e AST acompanhadas por alterações histológicas, como inflamação e hipertrofia nuclear, indicam uma possível hepatotoxicidade. Já o aumento de ureia e creatinina, reforçado por evidências histológicas de atrofia tubular e necrose sugerem um comprometimento da função renal. Esses achados sugerem que, embora promissor, o composto de vanádio (IV) avaliado pode induzir hepatotoxicidade e nefrotoxicidade em camundongos, evidenciando a necessidade de estudos adicionais para avaliar sua segurança. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59051 |
Aparece nas coleções: | (CB - BM) - TCC - Biomedicina |
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