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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60088

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Title: Troncos que nunca calam: o feminino como política de morte em Eu, Tituba bruxa negra de Salem de Maryse Condé
Authors: FIDELIS, Ingrid Pereira
Keywords: Política de Morte; Tituba; Bruxaria; Feminino
Issue Date: 4-Oct-2023
Citation: FIDELIS, Ingrid Pereira. Troncos que nunca calam: o feminino como política de morte em Eu, Tituba bruxa negra de Salem de Maryse Condé. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Letras Bacharelado) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A presente monografia propõe a investigação de como transcorre a Política de Morte nos corpos femininos das personagens Tituba, Abena e Man Yaya, do romance ficcional Eu, Tituba bruxa negra de Salem (2020 [1986]) de Maryse Condé. Levando em consideração que se trata de três personagens negras escravizadas, situadas por volta do século XVII, período de escravidão e caça às bruxas na Europa, é fundamental para a análise a articulação das noções de raça, gênero e bruxaria e, como se interseccionam com a Necropolítica, conceito que fundamentará as discussões. À vista de responder como essas personagens são violentadas, mortas e colocadas à margem por meio da Necropolítica, como aporte teórico será utilizado o livro Necropolítica: biopoder e soberania (2018), de Achille Mbembe; como questões de raça e racismo estão intrinsecamente ligadas a essa política de morte, Sílvio Almeida (2019), Kabengele Munanga (2004; 2009), serão mobilizados, assim como o livro Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva, da Sílvia Federici (2017), para pautar as discussões a respeito de bruxaria; e, no que concerne gênero e feminismo negro, uma tocante fundamental para compreender o local em que essas personagens estão posicionadas, usaremos as teóricas e pesquisadoras Grada Kilombo (2019), Patricia Hill Collins (2019), Oyèrónké Oyewùmi (2021), Djamila Ribeiro (2020), dentre outras. Analisamos a trajetória das personagens, tendo em vista que, o racismo e o sexismo são alguns dos principais gerenciadores para perseguição e morte dessas mulheres, e assim produziu diretamente o que concebe-se na contemporaneidade como Necropolítica.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60088
Appears in Collections:(TCC) - Letras

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