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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60180
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Título : | Os leigos cristianizam o mundo - católicos e política antigênero no Governo Federal (2019-2022) |
Autor : | MARSICANO, Ana Carolina de Oliveira |
Palabras clave : | Leigos especialistas; Neoconservadorismo; Governo Federal (2019-2022); Política antigênero |
Fecha de publicación : | 10-jun-2024 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Citación : | MARSICANO, Ana Carolina de Oliveira. Os leigos cristianizam o mundo - católicos e política antigênero no Governo Federal (2019-2022). 2024. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Resumen : | Nas últimas quatro décadas, observamos acirramentos entre movimentos feministas e setores conservadores, religiosos e não religiosos, em torno das pautas sobre igualdade de gênero e direitos sexuais e reprodutivos. Durante o governo Bolsonaro (2019-2022), as políticas de proteção social foram direcionadas para a regulação do cuidado familiar e das práticas parentais, reivindicando a família como "Igreja doméstica" e como ambiente ideal e principal para a garantia de direitos. O ativismo militante leigo, cativo entre os membros pertencentes a comunidades religiosas de estrutura vertical, tem permitido que grupos conservadores se reconstruam, se multipliquem e se mudem, transformando-se em organizações não governamentais locais e internacionais, com uma agenda própria e específica, ao qual se aproximam por meio de argumentos de cunho jurídico, moral e econômico-social. Esses leigos católicos, presentes em organizações da sociedade civil, no âmbito do Estado ocupando cargos institucionais ou exercendo funções de lobby, assessoria ou representação pública, possuem uma atuação cuja base programática assenta no combate à "ideologia do gênero", na defesa da vida desde a concepção até a morte natural, da família como instituição natural com relevância pública, e na defesa do caráter heteronormativo da sociedade. Nesse sentido, a questão de gênero, atrelada à religião, longe de ser residual, minoritária ou marginal, deve ser compreendida, neste trabalho, como o eixo de gravidade para compreensão das relações de força instauradas no campo dos poderes e como pedra de toque para compreendermos a oposição exercida na política contemporânea aos avanços das lutas das mulheres. Ancorada no debate sobre a presença pública das religiões no Brasil, e atribuindo ênfase aos leigos especialistas no âmbito do catolicismo, minha proposta é de compreender o neoconservadorismo católico no âmbito do Governo Federal, analisando a forma com que a infraestrutura da política sexual e de gênero se expressa, no âmbito legislativo, executivo e jurídico. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60180 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Sociologia |
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