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Título : Doença oncológica em receptores de transplante renal: uma coorte retrospectiva
Autor : BORBA JÚNIOR, Joaquim de Oliveira
Palabras clave : Transplante de rim; Câncer; Mortalidade; Incidência
Fecha de publicación : 17-sep-2024
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : BORBA JÚNIOR, Joaquim de Oliveira. Doença oncológica em receptores de transplante renal: uma coorte retrospectiva. 2024. Dissertação (Mestrado em Gestão e Economia da Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Resumen : O advento de novos imunossupressores e o pareamento de doadores com receptores de enxerto renal contribuíram para a maior durabilidade do transplante renal. Contudo, o aumento na incidência de doença oncológica também é observado nesta população, sendo associado a diversos fatores, como o tempo de transplante renal, idade do receptor no momento do transplante, tempo de diálise pré-transplante e sexo masculino. Na população brasileira, ainda é incipiente estudos sobre a doença oncológica em pacientes transplantados renais. Sendo assim, o estudo tem como objetivo avaliar a doença oncológica em receptores de transplante renal assistidos em serviço público por meio da identificação dos fatores de risco para o desenvolvimento das neoplasias, identificação daquelas mais prevalentes e análise da morbimortalidade secundária as neoplasias em pacientes transplantados renais. Trata-se de estudo de coorte retrospectiva, de abordagem quantitativa, realizado com os prontuários de pacientes transplantados renais, acompanhados em hospital público universitário, localizado na cidade do Recife, Pernambuco, no período de 21 de abril de 1980 até 31 de dezembro de 2022, totalizando 436 prontuários elegíveis. Foram investigadas variáveis demográficas e clínicas e analisadas por meio de estatística descritiva e inferencial. Estimada as curvas de sobrevivência pela Técnica não-paramétrica de Kaplan-Meier e para comparação entre os grupos foi utilizado o Log Rank (Mantel-Cox). A doença oncológica apresentou uma incidência de 16,5% entre os receptores de transplante renal, sendo o de pele não melanoma responsável por 47,2% dos casos. A idade do receptor (p = 0,005) e ausência de função retardada do enxerto renal (p=0,035) foram os fatores de risco associados ao desenvolvimento de doença oncológica. O óbito foi o desfecho associado à doença oncológica quando comparado com a perda do enxerto sem óbito e transplante ativo (p=0,001). A sobrevida nos pacientes transplantados renais portadores de doença oncológica foi significativamente menor quando comparado aos receptores sem a doença (p=0.008). Faz-se necessárias políticas públicas que avaliem precocemente os pacientes transplantados renais para a ocorrência da doença oncológica, com vistas a reduzir a morbimortalidade, aumentar a sobrevida do enxerto e reduzir os custos associados à saúde.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60195
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Gestão e Economia da Saúde

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