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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62129

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Title: Distribuição espaço-temporal dos casos de tuberculose em menores de 15 anos residentes em Pernambuco, 2013 a 2022
Authors: OLIVEIRA, Raissa Cristina Soares de
Keywords: Tuberculose; Vigilância Epidemiológica; Análise Espacial; Fatores de Tempo
Issue Date: 22-Jul-2024
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Citation: OLIVEIRA, Raissa Cristina Soares de. Distribuição espaço-temporal dos casos de tuberculose em menores de 15 anos residentes em Pernambuco, 2013 a 2022. 2024. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: Em Pernambuco, no período de 2013 a 2022, foram diagnosticados 1.575 casos novos de tuberculose (TB) em menores de 15 anos, correspondendo a 3,2% das notificações no estado. O reconhecimento espacial e temporal do território desempenha um papel importante na análise da situação de saúde. O estudo analisou as características epidemiológicas, operacionais e a distribuição espacial e temporal dos casos novos de TB em menores de 15 anos residentes em Pernambuco, diagnosticados entre os anos de 2013 a 2022. Trata-se de um estudo ecológico misto, de dados secundários. Utilizou-se frequência absoluta e relativa, taxa de detecção, razão de risco entre as taxas de detecção por quinquênios, Índice de Moran e regressão de Joinpoint. Por meio de planilhas eletrônicas, softwares Terraview 4.2.2, QGIS 2.18 e do programa estatístico Joinpoint Regression Program versão 4.9.0.1. A maioria das crianças eram meninos, de 4 a 11 anos, da raça/cor negra, da forma clínica pulmonar, com o HIV negativo, não diabético, sem realização dos exames de baciloscopia, cultura de escarro e teste rápido molecular, com resultado de radiografia suspeita e desfecho de tratamento por cura. A análise espacial evidenciou a concentração de áreas com elevadas taxas de detecção de TB, especialmente ao norte da Macrorregião Metropolitana, durante o primeiro quinquênio. No segundo quinquênio, foi possível identificar dois novos aglomerados de alta criticidade, localizados nas Macrorregiões Metropolitana e Agreste, abrangendo um total de 44 municípios. Utilizando o estimador bayesiano empírico local, verificou-se um aumento superior a três vezes nas taxas de detecção em 21 municípios, quando comparado ao primeiro quinquênio. A análise temporal reforçou o crescimento contínuo das taxas de detecção entre 2015 e 2022, indicando a persistência da tuberculose e sua propagação em Pernambuco. Esses dados refletem a vulnerabilidade social da população e destacam a urgência de fortalecer a vigilância epidemiológica e adotar medidas proativas, como a busca ativa de casos para interromper a disseminação da doença e melhorar as ações de controle.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62129
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado - Saúde Coletiva

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