Uso do LED violeta em tratamento clareador dental com géis de baixa concentração : estudo in vitro

Abstract

Apesar de já bem estabelecido na literatura que a luz não influencia diretamente na eficácia do tratamento clareador, vislumbra-se uma aplicação promissora para o LED violeta em protocolos de clareamento. Para isto, verificou-se, in vitro, a eficácia de diferentes protocolos de clareamento dental utilizando LED violeta (BMW/MMOptics), comparando-os a técnicas clareadoras usuais. Sessenta incisivos bovinos foram distribuídos aleatoriamente em 6 grupos (n = 10) de acordo com a técnica e produto clareador utilizado. Grupo 1 - Saliva artificial (Controle); Grupo 2 - 3 sessões de PH a 35% por 30 minutos, com intervalo intercalar de 3 dias (Clareamento de Consultório); Grupo 3 - 15 dias de PC a 16% por 4 h/dia (Clareamento Supervisionado); Grupo 4: 3 sessões PC a 16% + LED violeta por 30 minutos, com intervalo de 3 dias; Grupo 5: 3 sessões com PH a 6% por 50 minutos com intervalo de 3 dias; Grupo 6: 3 sessões com PH a 6% por 50 minutos + LED violeta, com intervalo de 3 dias. As alterações de cor (ΔE e ΔW) foram medidas com um espectrofotômetro digital portátil e analisadas inferencialmente a um nível de significância de 5%. Todos os protocolos de clareamento utilizados nesta pesquisa apresentaram variação de cor dos dentes e efeito clareador comparado ao grupo Controle. O tratamento com peróxido de carbamida a 16% associado a luz LED violeta obteve resultados semelhantes aos grupos que utilizaram os protocolos clareadores convencionais. O LED violeta acelerou o clareamento com Peróxido de Hidrogênio a 6%. Sendo assim, concluiu-se que todas as técnicas clareadoras avaliadas foram eficazes em promover efeito clareador e que a associação com LED violeta foi efetiva em aumentar a eficácia de géis clareadores de baixa concentração.