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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62448

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Título: Papilomavírus humano: detecção molecular, identificação de lesões cervicais e avaliação de método de coleta ginecológica
Autor(es): BARBOSA, Francielle Maria de Araújo
Palavras-chave: AR-HPV; Câncer de colo do útero; Rastreio; DNA- HPV; Autocoleta
Data do documento: 28-Fev-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: BARBOSA, Francielle Maria de Araujo. Papilomavírus humano: detecção molecular, identificação de lesões cervicais e avaliação de método de coleta ginecológica. 2024. Dissertação (Mestrado em Biologia Aplicada à Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: Um bom cuidado ginecológico é vital para a saúde da mulher. As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) estão entre as condições agudas mais incidentes, sendo a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) a mais comum em todo o mundo. Os HPVs de alto risco (HPV- ARs) estão associados ao desenvolvimento de lesões cervicais e ao câncer do colo do útero (CCU). O método de rastreio do CCU com o exame citopatológico é bem estabelecido, no entanto, apresenta desvantagens nas análises de resultados. A associação entre o HPV e câncer levou ao desenvolvimento de testes moleculares. Ao contrário da citologia que identifica as lesões, os testes moleculares detectam o DNA do HPV e permitem a genotipagem do vírus. A adesão populacional é fundamental para o sucesso da implementação do rastreio do CCU. A autocoleta se mostra como uma opção para reduzir algumas barreiras e aumentar o número de participação das mulheres na triagem. Desta forma, o objetivo do trabalho foi determinar o perfil de prevalência dos genótipos de HPVs de alto risco (HPV-ARs), identificar os resultados citológicos e avaliar a aceitabilidade da autocoleta quanto a sua realização em uma população de triagem. Mulheres entre 25 e 64 anos foram recrutadas para participarem do rastreio do CCU em sete unidades de saúde na cidade de Recife. As unidades foram divididas em duas quanto a forma de coleta: a autocoleta e a coleta realizada por um profissional de saúde. Em todas as amostras foram realizados o teste de DNA-HPV-AR e o exame citológico. Nas mulheres que realizaram a autocoleta, a citologia foi realizada de forma convencional enquanto no outro grupo, a citologia em base líquida foi o método escolhido. Para as que realizaram a própria coleta foi questionado quanto a viabilidade de realização. No total, 959 mulheres aceitaram participar dos testes, 484 realizaram a própria coleta e 475 tiveram amostras coletadas por um profissional. As alterações citológicas mais frequentes foram as lesões de alto grau (4,38%) ASC-H (2,60%), ASC-US (2,50%), seguidas de lesões de baixo grau (1,46%). Houve um total de 15% de pacientes positivas para HPV, sendo que 66,70% foram caracterizadas como positivas para HPV- AR. O HPV-16 (19,60%) foi o segundo subtipo de infecção mais comum, seguido pelo HPV18 (5,90%) e pelo HPV-45 (7,80%). Das mulheres que realizaram a autocoleta, 57,85% responderam quanto à percepção de usabilidade do método e 87,15% destas afirmaram que o teste é fácil de realizar. A sensibilidade do teste molecular permite uma atenção maior à mulher antes dela apresentar algum sintoma, isso é importante para os programas de saúde voltados para a mulher. A identificação dos genótipos mais frequentes na população permite um planejamento adequado quanto ao programa de vacinação. Nosso trabalho mostra uma maior frequência de resultados positivos para HPV-AR, seguido do HPV-16, HPV-45 E HPV-18, que também são frequentes em todo o mundo. Além disso, a autocoleta se mostra como uma boa alternativa de método de coleta, quanto a realização e resultados.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62448
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Aplicada à Saúde

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