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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63357

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Título: Pensamento algébrico e o uso de artefatos tecnológicos digitais : um processo formativo com professoras dos anos iniciais do ensino fundamental
Autor(es): ALMEIDA, Matheus Souza de
Palavras-chave: Teoria da objetivação; Álgebra escolar; Formação de professores que ensinam matemática; Tecnologias digitais em educação matemática
Data do documento: 19-Dez-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ALMEIDA, Matheus Souza de. Pensamento algébrico e o uso de artefatos tecnológicos digitais: um processo formativo com professoras dos anos iniciais do ensino fundamental. 2024. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática e Tecnológica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: No contexto educacional brasileiro, as atuais demandas curriculares propostas pela Base Nacional Comum Curricular, na área de Matemática, destacam a relevância do trabalho com os alunos acerca do pensamento algébrico, desde os anos iniciais do Ensino Fundamental. Apesar disso, não há uma definição precisa nesse documento normativo quanto a esse tipo de pensamento matemático. Diante dessa problemática, o objetivo desta pesquisa é caracterizar o pensamento algébrico que emerge, a partir do engajamento coletivo de professoras dos anos iniciais, em atividades formativas envolvendo o estudo introdutório das equações com simulações interativas digitais. Para tanto, tomamos como fundamentação teórico metodológica a Teoria da Objetivação (TO), que defende o entrelaçamento entre a produção histórico-cultural de saberes e subjetividades na Educação Matemática. Particularmente, o referencial teórico refere-se à perspectiva de pensamento algébrico preconizada na TO. Para a produção dos dados, realizamos um curso de formação continuada com professoras de uma rede municipal do estado de Pernambuco. Por meio de uma análise multimodal das videogravações dos encontros formativos, observamos que, inicialmente, o pequeno grupo em foco recorreu às estratégias de testar a igualdade por tentativa e erro e transpor termos ou coeficientes para resolver o primeiro problema proposto, revelando indícios de raciocínio aritmético. Nesse cenário, mediante o trabalho coletivo com o pesquisador-formador, constatamos que as professoras se encontraram com uma forma de pensar algebricamente as equações, mobilizando a estratégia de neutralizar termos ou coeficientes, isto é, operando com grandezas determinadas e indeterminadas em ambos os membros da igualdade. Assim sendo, ao considerarmos elementos como as falas, os gestos, as simulações e as escritas em cena, indicamos que os vetores do pensamento algébrico (indeterminação, denotação e analiticidade) emergiram durante as atividades formativas. Dentre os resultados, sublinhamos a importância da dinamicidade das simulações interativas digitais, envolvendo a metáfora da balança de dois pratos, na superação da perspectiva operacional para uma compreensão relacional da relação de igualdade, além da ressignificação do trabalho com o indeterminado. Em suma, ressaltamos que o engajamento coletivo movimentou discussões e reflexões para além das estratégias de simplificação de equações, como: o currículo de matemática, o papel dos artefatos culturais e as relações em torno do processo de ensino-aprendizagem da álgebra escolar.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63357
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Educação Matemática e Tecnológica

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