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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64361
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Título : | Estudo morfofisiológico de folhas e tecidos condutores secundários em espécies sob diferente disponibilidade hídrica na caatinga |
Autor : | YULE, Tamires Soares |
Palabras clave : | Anatomia vegetal; Fisiologia vegetal; Relações hídricas; Tecidos condutores; Caule; Raiz |
Fecha de publicación : | 19-jul-2022 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Citación : | YULE, Tamires Soares. Estudo morfofisiológico de folhas e tecidos condutores secundários em espécies sob diferente disponibilidade hídrica na caatinga. 2022. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
Resumen : | Espécies que ocorrem em ambientes secos podem ajustar seu comportamento morfofisiológico, adotando estratégias mais relacionadas à segurança dos processos de transporte e assimilação, ou relacionadas à eficiência desses processos. Assim, espécies distribuídas em um gradiente de disponibilidade hídrica podem apresentar fenótipos diferentes em função das condições a que são submetidas. Tecidos foliares e vasculares estão fortemente relacionados a essas mudanças e às estratégias de eficiência do uso da água, afetando a aptidão do indivíduo e a distribuição das espécies. Com o objetivo de identificar se e como leguminosas variam com a disponibilidade hídrica na Caatinga, realizamos um estudo anatômico de folhas, caules e raízes de sete espécies, mais ou menos abundantes em áreas mais úmidas ou secas. As folhas de espécies mais abundantes em parcelas mais úmidas apresentam caracteres foliares mais relacionados à segurança de assimilação e condutividade, quando ocorrendo em parcelas mais secas, ao passo que espécies mais abundantes em áreas mais secas, apresentam o mesmo comportamento mesmo quando ocorrem em parcelas com maior disponibilidade hídrica. Nos tecidos vasculares, em áreas de maior disponibilidade hídrica, as espécies menos exigentes investiram em mudanças na casca e na eficiência de transporte, enquanto as espécies mais exigentes investiram em mudanças na madeira e na redução da densidade específica da madeira. A espécie indiferente foi a mais plástica, ajustando tecidos para prover mais capacidade de armazenamento e transporte aos caules. Esses resultados demonstraram a importância da casca e do floema nessas espécies e sugerem que pequenas mudanças no xilema podem aumentar a eficiência sob déficit hídrico. Entretanto, essas mudanças não estão relacionadas à abundância de espécies, o que sugere que populações ou indivíduos já submetidos a condições mais severas são mais vulneráveis a eventos de seca do que aqueles com maior disponibilidade de água, uma vez que mesmo nessas condições, as populações não tendem a aumentar numericamente. Os resultados demonstram alta adaptação das espécies às condições ambientais, sugerem que pequenas mudanças podem fornecer aumento suficiente de eficiência e/ou tolerância ao estresse e salientam a importância de tecidos e órgãos como casca e raiz, comumente negligenciados em estudos morfofisiológicos, no sucesso de espécies em ambientes com recursos limitados. Nossos resultados demonstram o risco de conservação dessas espécies, uma vez que as condições adversas inerentes às florestas tropicais sazonalmente secas devem ser agravadas pelas mudanças climáticas de origem antropogênica. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64361 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Biologia Vegetal |
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