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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64373

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Title: Efeito do extrato salino de Sarcotesta de Punica granatum L. no desenvolvimento de Aedes aegypti L. (1762) e avaliação da toxicidade aguda in vivo em Mus musculus
Authors: SILVA, Juliane Nancy de Oliveira
Keywords: Romãzeira; Arboviroses; Inseticidas; Toxicidade Aguda
Issue Date: 26-Feb-2025
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Citation: SILVA, Juliane Nancy de Oliveira. Efeito do extrato salino de Sarcotesta de Punica granatum L. no desenvolvimento de Aedes aegypti L. (1762) e avaliação da toxicidade aguda in vivo em Mus musculus. 2025. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: Aedes aegypti é um mosquito transmissor de diversas arboviroses, como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Para que ocorra a diminuição da incidência dessas doenças é necessário que se tenha o controle populacional do vetor. A Punica granatum (romãzeira) apresenta diferentes atividades biológicas e sua utilização na medicina popular é relatada desde a antiguidade. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade do extrato salino da sarcotesta de P. granatum em causar alterações no ciclo de vida do Ae. aegypti, e analisar a toxicidade aguda in vivo do extrato por via oral em camundongos Swiss fêmeas (Mus musculus). O ensaio larvicida foi executado utilizando o extrato (10- 30% v/v) da romã para determinar a concentração letal para matar 50% das larvas (CL50). Em seguida, foram analisados os efeitos deletérios do extrato no ciclo de vida de Ae. aegypti após o contato durante a fase larval, o efeito sobre as enzimas (digestivas e do sistema nervoso) das larvas, e possíveis alterações morfológicas através da análise histológica nas diferentes fases de vida do inseto. A atividade hemolítica in vitro e a toxicidade aguda in vivo do extrato da romã em camundongos Swiss também foi realizada. O extrato salino apresentou CL50 de 12,2% (v/v) sobre larvas Ae. aegypti, e causou um retardo no ciclo de vida do mosquito nas concentrações de 5% e 10%; também alterou a atividade das enzimas aumentando a ação da tripsina e inibindo a acetilcolinesterase. Como resultado da atividade de toxicidade aguda, o extrato não apresentou toxicidade na concentração de 2000 mg/kg, causando apenas um aumento significativo no peso do baço. O extrato da romã, mostrou-se um inseticida natural promissor para o controle de larva de Ae. aegypti, interferindo sobre o ciclo de vida desse inseto, e não apresentou toxicidade in vivo sobre camundongos, indicando que o extrato pode ser utilizado de maneira segura desde que não ultrapasse as concentrações testadas (2000 mg/kg).
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64373
Appears in Collections:Teses de Doutorado - Ciências Biológicas

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