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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64587

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Título: Plantas professoras : contribuição do pensamento mítico para a emergência de subjetividades crioulizadas
Autor(es): FERREIRA, Emeline Apolônia de Melo
Palavras-chave: crioulização; descolonização; educação; mito; subjetividades
Data do documento: 18-Jun-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: FERREIRA, Emeline Apolônia de Melo. Plantas professoras: contribuição do pensamento mítico para a emergência de subjetividades crioulizadas. 2024. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: Esta pesquisa versa sobre o lugar do pensamento mítico na performance do “ser” imerso na cosmovisão dos povos das matas, considerando a relação das matrizes culturais indígenas e africanas com o não humano, nesse caso, as plantas professoras e medicinas da floresta. Para tanto, levantamos o seguinte objetivo: Analisar e compreender, a dimensão educativa do pensamento mítico no delineamento das subjetividades de matrizes indígenas e africanas na cultura da Jurema Sagrada e na relação educativa xamânica que envolve as plantas de poder, consideradas professoras e/ou medicinas. Ainda; que consequências epistemológicas, políticas e pedagógicas, a resposta a tal objetivo pode trazer para um possível processo de descolonização da educação no Brasil? Compomos nossa metodologia a partir da investigação Poética da Relação como uma possibilidade para olharmos as diferentes culturas e modos de vida de forma aberta ao conhecimento desse Outro Glissant (2021). Observar como o conceito de crioulização nos leva a analisar processos que não se permitiram colonizar desde suas matrizes culturais. Analisar a imprevisibilidade poética como possibilidade de criação de “novas” éticas através de narrativas míticas, oralidade e ancestralidade. Compreender que a educação xamânica é regida pelas plantas de poder, nesse caso, a Ayahuasca e o rapé, que promovem uma abertura para a relação com o não humano, os sonhos como formas de conhecimento e aprendizado para essas culturas e como isso implica nos paradigmas educacionais em sentido mais amplo. Nessa perspectiva, percebemos que seja possível o mito contribuir de forma significativa e afetuosa na formação da subjetividade a partir da relação com o não humano e da comunidade em torno dos espaços sagrados e que fazem uso das plantas de poder. Por fim, sugerimos nas considerações finais uma “pedagogia da relação” que compreende a relação que produz a crioulização, e neste caso, incluiu-se a relação com os seres encantados e não humanos. Valorizando os mitos em torno das plantas que ensinam, das árvores míticas, da ancestralidade e da espiritualidade destes povos, considerando a existência de educações que podem ser múltiplas, diversas e plurais, potentes para a formação de subjetividades descolonizadas em nosso país.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64587
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