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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65093
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Título : | COMPORTAMENTO DE FILHOTES DE PEIXE-BOI-MARINHO (TRICHECHUS MANATUS MANATUS) EM CATIVEIRO |
Autor : | SANTOS, Maria Gabriely Silva |
Palabras clave : | Comportamento; Bem-estar animal; Bioacústica; Reabilitação |
Fecha de publicación : | 30-jul-2025 |
Citación : | SANTOS, Maria Gabriely Silva. Comportamento de filhotes de peixe-boi-marinho (Trichechus manatus manatus) em cativeiro. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas - Bacharelado) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. |
Resumen : | O peixe-boi-marinho (Trichechus manatus manatus) está categorizado como em perigo de extinção, sendo perda de hábitat e encalhe de filhotes grandes ameaças para a espécie. No Nordeste brasileiro, filhotes são resgatados e levados para os centros de reabilitação localizados no litoral. Os cinco filhotes do presente estudo estão alocados no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CMA/ICMBio), onde passam pelo processo de reabilitação para futura reintrodução em ambiente natural. Para contribuir com este processo, o presente estudo investigou os comportamentos posturais e vocais dos filhotes de peixe-boi-marinho em cativeiro, assim como avaliamos ainda se o estado de saúde dos animais pode influenciar na estrutura física das vocalizações. As coletas de dados posturais foram feitas a partir dos métodos de observação ad libitum, animal focal e varredura, com o auxílio de um etograma padronizado pelo CMA/ICMBio. As coletas de dados acústicos foram feitas por meio de gravadores passivos da AudioMoth, posicionados dentro dos recintos individuais. A contabilização das vocalizações e a obtenção dos dados vocais de estrutura física foram feitas a partir do software Kaleidoscope. A descrição quantitativa das vocalizações dos filhotes foi feita a partir de 11 parâmetros estruturais adivinhos de 10 amostras de cada um dos filhotes; destes 11 parâmetros quatro foram utilizados para os testes de individualização vocal, sendo estes duração, frequência de máxima energia, frequência máxima e número de harmônicas. Os resultados das análises posturais mostraram que não há variação comportamental ao longo do dia, mas que há variação comportamental significativa a nível individual. Já os resultados das análises vocais mostraram que a taxa de emissão vocal varia entre indivíduos. Também foi comprovado que há variação individual nas vocalizações, sendo explicada por três dos quatro parâmetros testados. As análises voltadas para a comparação das vocalizações emitidas por um mesmo animal em diferentes estados clínicos apontaram dois parâmetros explicando a variação, com apenas um desses parâmetros se repetindo nos dois indivíduos que passaram por alterações clínicas durante o estudo e foram testados. Este estudo sugere que a descrição dos padrões comportamentais individuais desses animais pode auxiliar no seu processo de reabilitação, assim como dados acústicos de infantes podem ser úteis em avaliações clínicas e monitoramentos de indivíduos pós-soltura. Esperamos que esse estudo contribua com o processo de reabilitação dos animais observados e de outros peixes-boi sendo monitorados em oceanários. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65093 |
Aparece en las colecciones: | (CB) - TCC - Ciências Biológicas (Bacharelado) |
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