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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65737

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Título: Gênero e identidades em tempos de crise : relatos de professoras de educação física do ensino fundamental do Recife durante a pandemia
Autor(es): AZEVEDO, Nathália Maria Rodrigues
Palavras-chave: Educação Física; Docência; Ensino remoto; Precarização; Gênero; Pandemia
Data do documento: 29-Ago-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: AZEVEDO, Nathália Maria Rodrigues. Gênero e identidades em tempos de crise : relatos de professoras de educação física do ensino fundamental do Recife durante a pandemia. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2025.
Abstract: A presente dissertação investiga os impactos do ensino remoto emergencial no contexto da pandemia de COVID-19 sobre a docência em Educação Física, com especial atenção às professoras da rede pública de ensino. A partir de uma perspectiva crítica fundamentada na Análise do Discurso, em diálogo com Eni Orlandi e Judith Butler, analisa-se como a pandemia evidenciou e acentuou desigualdades históricas de gênero no trabalho docente. A pesquisa tem como lócus as experiências de mulheres professoras que, além de enfrentarem a adaptação forçada ao ensino remoto, sem a devida infraestrutura e formação tecnológica, foram também sobrecarregadas pelas demandas domésticas e familiares. Em um contexto de desvalorização da profissão docente, precarização das condições de trabalho e ausência de políticas públicas efetivas, a Educação Física, tradicionalmente ancorada em práticas corporais presenciais, foi especialmente desafiada a se reinventar. Os relatos analisados revelam como as docentes articularam suas trajetórias profissionais e subjetivas diante de múltiplas jornadas, em uma conjuntura que escancarou a divisão sexual do trabalho e os efeitos psicossociais da sobrecarga feminina. Ao dar visibilidade às narrativas dessas mulheres, esta pesquisa evidencia como a docência se configura em um campo de disputas simbólicas e materiais, sendo atravessada por marcadores sociais de diferença que impactam diretamente na vivência do trabalho educacional. Conclui-se que a pandemia não criou novas desigualdades, mas expôs e aprofundou as já existentes, sendo fundamental repensar políticas educacionais que considerem as interseccionalidades de gênero, classe e raça na valorização da educação pública e na promoção da justiça social.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65737
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Educação

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