Fisioterapia e saúde mental: uma revisão narrativa sobre a atuação fisioterapêutica no transtorno do espectro esquizofrênico

Abstract

RESUMO Objetivo: Explorar e narrar o papel do fisioterapeuta no cuidado de pacientes que sofrem do transtorno do espectro esquizofrênico, se debruçando a responder questões como: de que forma e porquê se faz necessária a atuação fisioterapêutica neste contexto, provendo-a, também, sob a perspectiva da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Metodologia: Revisão narrativa de 28 estudos com pacientes diagnosticados com Transtorno do Espectro Esquizofrênico, avaliando desfechos físicos, emocionais e cognitivos por meio de testes funcionais e escalas de sintomas e qualidade de vida, com análise descritiva e categorização dos resultados em domínios funcionais. Resultados: Foram identificadas produções que subsidiam a avaliação e conduta fisioterapêutica na prática clínica. Encontrados também programas, com duração média de 8 a 20 semanas e frequência de duas a quatro sessões semanais, que promoveram incremento na força muscular, melhora na resistência cardiorrespiratória, redução dos sintomas psicóticos e ganhos nos indicadores de bem‑estar emocional. Conclusão: A fisioterapia demonstra impacto clínico e funcional relevante, reforçando sua incorporação em serviços de saúde mental e fornecendo subsídios para protocolos que ampliem o cuidado integral e a reabilitação psicossocial. Palavras-chave: Reabilitação Psicossocial; Serviços de Saúde Mental; Questionário de Saúde do Paciente; Espectro da Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos.