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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65907
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Título: | Perfil sócio-demográfico, clínico e terapêutico de gestantes com diabetes mellitus de um serviço de referência em gestação de alto risco da zona da mata pernambucana |
Autor(es): | CARVALHO, Iris Marielle Batista |
Palavras-chave: | Diabetes mellitus; Diabetes gestacional; Gravidez de alto risco |
Data do documento: | 9-Abr-2025 |
Citação: | CARVALHO, Iris Marielle Batista. Perfil Sócio-demográfico, clínico e terapêutico de gestantes com Diabetes Mellitus de um Serviço de referência em gestação de alto risco da zona da mata pernambucana. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2025. |
Abstract: | O estudo teve como objetivo identificar o perfil sócio demográfico, clínico, obstétrico e terapêutico de gestantes com Diabetes Mellitus (DM). Trata-se de um estudo transversal, descritivo-exploratório, quantitativo, realizado de novembro a março de 2025, por meio de um instrumento elaborado com base nas recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes para o manejo de tal condição durante o período gestacional, em uma unidade de referência em gestação de alto risco no município de Vitória de Santo Antão - PE. Compuseram a amostra 30 gestantes, na qual se notou 50% com Diabetes Mellitus Gestacional, 20% tendo Diabetes mellitus diagnosticado na gestação (overt diabetes), 30% possuíam Diabetes mellitus pré-gestacional, dentre as quais 10% tinham Diabetes mellitus tipo 1 e 20% tinham Diabetes mellitus tipo 2. Quanto aos fatores de risco e comorbidades identificadas, observou-se que 93,3% das gestantes tinham histórico de Diabetes mellitus em parentes de primeiro grau, 90% das gestantes tinham elevação do Índice de Massa Corporal calculado na primeira consulta de pré-natal, 66,6% apresentaram doença hipertensiva e 46,6% tinham idade superior a 35 anos. Sobre o manejo do Diabetes, 50% faziam insulinoterapia e, dentre estas, 80% armazenavam incorretamente a insulina, colocando-a na porta da geladeira, 90% não aguardavam o tempo recomendado para retirada da agulha após aplicação da insulina, 66,6% realizavam o descarte dos insumos utilizados incorretamente e 73,3% referiram receber informações sobre a insulinoterapia apenas do profissional médico. Ainda sobre o manejo do diabetes, 60% realizavam o planejamento alimentar como estratégia terapêutica, porém apenas 23,3% realizavam exercício físico com regularidade. Quanto ao reconhecimento dos sinais e sintomas de hipoglicemia apenas 53,3% conseguiam reconhecê-los, 43,3% referiram saber tratar, porém quando indagadas sobre a maneira como tratavam, apenas 16,6% tratavam adequadamente. Nenhuma das mulheres integrantes do estudo relatou participar de programas educativos ou de apoio ao manejo do Diabetes mellitus. Com isso, evidencia-se que a falta de conhecimento sobre a doença e seu manejo pelas gestantes, assim como a não realização de um acompanhamento adequado pela equipe multiprofissional em todo o tratamento, com práticas que integralizem a autonomia das gestantes no contexto do autocuidado de sua saúde, resulta em um manejo inadequado e inefetividade terapêutica, aumentando os riscos materno-fetais. |
Descrição: | 10 |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65907 |
Aparece nas coleções: | (CAV) TCC - Enfermagem |
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