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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65923

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Título: O corpo-território dissidente no acesso às políticas de saúde LGBTQIA+ por homens trans e transmasculinos no Recife (PE)
Autor(es): SANTANA, Gabriel Augusto Coêlho de
Palavras-chave: Homens trans; Corpo-território dissidente; Política Nacional de Saúde Integra LGBT
Data do documento: 30-Ago-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SANTANA, Gabriel Augusto Coelho de. O corpo-território dissidente no acesso às políticas de saúde LGBTQIA+ por homens trans e transmasculinos no Recife (PE). 2024. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: No presente trabalho, discutimos o acesso aos serviços de saúde por homens trans e sujeitos transmasculinos na Região Metropolitana do Recife (RMR), tendo como orientadora a ideia de que os corpos que contrariam os padrões da cis-heteronormatividade assumem a condição de territórios dissidentes. Ao entrar em conflito com as normas, tais corpos tensionam os espaços pré-existentes na busca por acesso aos direitos que contemplam outros sujeitos. Este processo é especialmente complexo quando tratamos dos espaços de promoção da saúde, pois neles está concentrado o saber/poder médico que, na Modernidade, estabelece um padrão binário para corpos saudáveis, considerando os corpos desviantes dessa norma como adoecidos. Para compreender como esse conflito se engendra, mobilizamos aportes teóricos das Geografias Feministas e das Sexualidades, da Teoria Queer e da Geografia da Saúde. Entendendo que o acesso à saúde pela população transmasculina se dá no bojo da construção da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, analisamos a documentação que instituiu essa política, sua espacialização na RMR e as lacunas existentes em seus documentos no que concerne aos homens trans e transmaculinos. Em seguida, verificamos, por meio da análise de cartilhas produzidas pelo movimento auto- organizado de homens trans e pelos órgãos de saúde, como tais lacunas foram sendo preenchidas, por meio de uma disputa político-territorial afirmativa dos corpos transmasculinos e de seus direitos sexuais e reprodutivos. Por fim, recorremos aos relatos - indiretos e diretos - de homens trans que vivem na RMR para compreender em que medida o conflito entre os corpos-território dissidentes e os espaços de acesso à saúde têm se desenvolvido na escala metropolitana.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65923
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Geografia

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