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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57194
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Título: | A criminalização da vadiagem no Brasil contemporâneo: um estudo da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal após a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. |
Autor(es): | SILVA, Emerson Alexandre Eloy da |
Palavras-chave: | Constituição Federal de 1988; Criminologia crítica; Direitos fundamentais; Lei das Contravenções Penais; Racismo; Vadiagem |
Data do documento: | 23-Jul-2024 |
Citação: | SILVA, Emerson Alexandre Eloy da. A criminalização da vadiagem no Brasil contemporâneo: um estudo da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal após a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Direito) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Este estudo objetivou compreender e apresentar o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à (in)compatibilidade da criminalização da vadiagem, conforme prevista no art. 59 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei das Contravenções Penais), com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, após a promulgação desta. Para alcançar esse propósito, foi adotado como método de coleta de dados a pesquisa jurisprudencial, predominantemente, e a pesquisa bibliográfica, de forma subsidiária. A partir da análise dos dados obtidos, verificou-se que, embora existam exemplos contemporâneos da aplicação da legislação sobre vadiagem no controle social, tanto pelas agências policiais quanto pelo poder executivo estadual de Pernambuco e municipal do Estado de São Paulo, houve uma ausência de apreciação, por parte do STF, de processos criminais em que a imputação jurídica seja a prática da vadiagem. No entanto, foi possível realizar um estudo de caso do Recurso Extraordinário nº 583523-RS, que tratou indiretamente da questão da "pessoa vadia" e da "vadiagem". Como resultado, observou-se que o STF se posicionou pela incompatibilidade da criminalização da vadiagem com o texto constitucional em vigor. Apesar desse posicionamento alinhado à defesa dos direitos humanos, notou-se uma falta de abordagem da questão racial nas discussões entre os Ministros do STF, Defensoria Pública e Procuradoria-Geral da República. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57194 |
Aparece nas coleções: | (CCJ) - TCC - Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação |
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